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Resumo de Notícias da Semana 10

Grupo Pinho
October 3, 2022

Receita desembaraça alimentos e medicamentos doados a refugiados de guerra

A rapidez no procedimento de liberação da carga pela Receita envolve esforços conjuntos entre a concessionária do aeroporto e órgãos anuentes


A Alfândega da Receita Federal no Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife, realizou, na manhã do dia 08/03, operação especial para liberar rapidamente mais de 11 toneladas de alimentos, medicamentos e purificadores de água que serão destinados à Polônia, principal rota dos brasileiros que estão na região do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Tendo base em uma estratégia de esforços conjuntos, a Receita Federal, a concessionária do aeroporto e órgãos anuentes possibilitam que doações dessa natureza sejam liberadas de forma rápida, contando o tempo entre o carregamento da doação do Estado brasileiro na aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).

Após a chegada à Polônia, os mantimentos serão descarregados e distribuídos nas embaixadas localizadas na fronteira do país com a Ucrânia. A mesma aeronave da FAB que vai levar os alimentos e remédios realizará o resgate de cidadãos brasileiros refugiados da Ucrânia. O retorno da aeronave, que tem capacidade para trazer 80 pessoas, aconteceu no dia 10/03.

Fonte: Ministério da Economia

 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil



Exportações de veículos se recuperam no biênio janeiro-fevereiro mas setor acompanha com apreensão guerra na Ucrânia 


As exportações brasileiras de automóveis registraram uma alta de 17,3% no biênio janeiro-fevereiro de 2022, comparativamente com igual período do ano passado. Ao todo, no período foram embarcados 69,1 mil veículos. De acordo com o balanço divulgado no dia 08 pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea), os embarques cresceram 25,4% apenas no mês de fevereiro devido ao fato de que parte das cargas deixaram de ser embarcadas em janeiro e somente puderam seguir para seus destinos no mês seguinte.

Ao apresentar os dados, o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes,  afirmou  que ainda é difícil estimar os impactos da guerra na Ucrânia na indústria automobilística brasileira. “É muito cedo para colocar números que o impacto da guerra pode ter sobre o Brasil ou o setor automotivo”, ressaltou.

Porém, ele listou alguns riscos que o conflito armado traz aos mercados como alta no preço de commodities e aumento da escassez de semicondutores produzidos pela Ucrânia e Rússia, importantes produtores de paládio e gás neônio. Além disso, segundo Moraes, a guerra pode inflacionar o valor dos fretes aéreos e marítimos.

Por outro lado, a Anfavea anunciou que a produção de veículos teve queda de 15,8% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2021.  Em fevereiro deste ano foram montadas 165,9 mil unidades. Em comparação com janeiro, no entanto, o número representa uma alta de 14,1%.

As vendas de veículos novos em fevereiro também sofreram retração de 22,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram emplacadas 129,3 mil unidades no segundo mês de 2022.

Segundo Luis Carlos Moraes, neste início de ano a indústria ainda passa pelas dificuldades que traziam problemas no ano passado. “O número está em linha com o que a gente imaginava, enfrentando desafios pela [variante] Ômicron e também pela falta de componentes”, justificou.


Automóveis e caminhões

A produção de automóveis e veículos leves teve recuo de 16,9% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2021, com a fabricação de 152,6 mil unidades. As vendas da categoria evidenciaram retração de 24% em relação a fevereiro do ano passado, com a comercialização de 120,4 mil unidades.

A fabricação de caminhões teve redução de 3,5% em fevereiro em comparação com o mesmo mês de 2022, com a produção de 11,4 mil unidades. As vendas, entretanto, tiveram alta de 2,1%, com a comercialização de 7,9 mil unidades.


Impacto do IPI

A previsão da Anfavea é que a redução nas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada pelo governo federal no fim do mês passado, possa diminuir entre 1,7% e 4,1% o preço final de algumas categorias de veículos.

Fonte: Comex do Brasil


AEB promove 2º Encontro Nacional de Mulheres no Comércio Exterior para debater temas do comércio internacional


Equidade de gênero, liderança feminina, facilitação do comércio, mediação e negociação e, principalmente, tecnologia são temas do 2º Encontro Nacional de Mulheres no Comércio Exterior, a ser realizado no próximo dia 15 de março, às 9h, pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB),em parceria com o Hub Mulheres no Comex. O evento é gratuito e totalmente online mediante inscrições (inscrição prévia).

“O comércio exterior conta com inúmeras mulheres competentes e preparadas para assumir grandes responsabilidades nas mais diversas áreas. O sucesso do evento do ano passado não chegou a ser surpresa, nós testemunhamos, ano após ano, o quanto essas profissionais contribuem efetivamente para o desenvolvimento do setor. Por tudo isso, o Emex já entrou para o calendário anual da AEB”, garante o presidente executivo da AEB, José Augusto de Castro.

Com o tema, “Mulheres, Comércio Exterior e Tecnologia, o evento contará com uma programação com referências femininas importantes do comércio exterior, como Ana Paula Lindgren Alves Repezza, secretária executiva da Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Camex); Glenda Lustosa, subsecretária da Secretaria de Facilitação de Comércio Exterior no Ministério da Economia; Vera Thorstensen, coordenadora do Centro de Comércio Global da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP); Maria Luisa Cravo, gerente de Marketing e Clientes da Apex-Brasil; Roberta Portella Geraldo, co-fundadora da Câmara AEB de Mediação de Conflitos (CAAEB); Renata Malheiros, coordenadora nacional de Empreendedorismo Feminino do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entre outras.

“A tecnologia tem sido um pilar importante para o desenvolvimento e avanço no comércio exterior, seja nos procedimentos ou nos negócios, e a mulher tem que participar disso, se atualizando sobre os conhecimentos específicos, desenvolvendo algumas habilidades, além de saber lidar com o comércio eletrônico. Pensamos nesse tema, Mulheres, Comércio Exterior e Tecnologia, preparamos uma agenda incrível, com mulheres de destaque no comércio exterior. Lembrando que os homens também são bem-vindos”, convoca a fundadora do Hub Mulheres no Comex e CEO da Labcomex Consultoria Importação e Exportação MPMEs e Mulheres, Monnike Garcia.


A primeira edição

Em 2020, o 1º Encontro Nacional de Mulheres no Comércio Exterior contou com 1.930 participantes, 89% do gênero feminino. Mais de 25% das mulheres que acompanharam o evento ocupavam cargos superiores em suas atividades profissionais, demonstrando qualificação técnica e profissional. As 14 palestrantes da primeira edição abordaram temas como logística e a rivalidade econômica entre EUA e China.


2º Encontro Nacional de Mulheres no Comércio Exterior (Emex)

Data: 15 de março de 2022

Horário: 9h às 17h

Inscrições gratuitas: Inscrições


PROGRAMAÇÃO


09:15 - ABERTURA

  • José Augusto de Castro, presidente executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB)
  • Monnike Garcia, fundadora do Hub Mulheres no Comex e CEO da Labcomex Consultoria de Importação e Exportação para MPMEs e Mulheres


09:50 - PAINEL 1: OS IMPACTOS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL PARA AS MULHERES

  • Ana Paula Lindgren Alves Repezza, secretária executiva da Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Camex)


10:00 - PAINEL 2

  • Anna Claudia Zaleski Mori do Internacional Trade Centre


10:30 - PAINEL 3: DESAFIOS DO COMÉRCIO EXTERIOR: OMC X OCDE, MEIO AMBIENTE, ECONOMIA DIGITAL E MULHER

  • Vera Thorstensen, coordenadora do Centro de Comércio Global da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP)


11:00 - PAINEL 4: PROGRAMAS DA APEX EM TECNOLOGIA

  • Maria Luisa Cravo, gerente de Marketing e Clientes da Apex-Brasil


11:30 - PAINEL 5: MULHERES E TECNOLOGIA NA MEDIAÇÃO E NA NEGOCIAÇÃO

  • Roberta Portella Geraldo, advogada, co-fundadora e diretora-executiva da Câmara AEB de Mediação de Conflitos (CAAEB), mestre em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (USP) e professora na Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV)


12:00 - Intervalo


14:00 - PAINEL 6: RELATÓRIO SOBRE OS DESAFIOS DA FACILITAÇÃO DO COMÉRCIO PARA MULHERES NO COMÉRCIO EXTERIOR E DESPACHANTES ADUANEIRAS

  • Glenda Lustosa, subsecretária da Secretaria de Facilitação de Comércio Exterior no Ministério da Economia


14:30 - PAINEL 7: MULHERES, LIDERANÇA E OS DESAFIOS DA INCLUSÃO NA TECNOLOGIA

  • Renata Malheiros, coordenadora Nacional de Empreendedorismo Feminino do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), co-fundadora da Alumna Mentoria, mestre em Desenvolvimento Internacional pela Universidade de Cambridge (ING) e membro da Rede de Mulheres e Liderança da Universidade de Columbia (EUA)


15:00 - PAINEL 8: DESAFIOS DA EQUIDADE DE GÊNERO NO SEGMENTO MARÍTIMO-PORTUÁRIO E QUALIFICAÇÃO

  • Luciane Guerise, diretora executiva da ATP e vice-presidente da Women’s International Shipping and Trade Association (WISTA-Brazil)


15:30 – PAINEL 9: PLATAFORMAS DE COMÉRCIO EXTERIOR INCLUSIVAS – GLOBAL TRADE HUB

  • Lara Gurgel, lider no Programa Trade Facilitation na Palladium Group


16:00 – PAINEL 10: MULHERES NA TECNOLOGIA DE COMÉRCIO EXTERIOR

  • Beatriz Grance Rinn, presidente da Blue Route e diretora da Cisa Trading (moderadora)
  • Adriana Cristina Augusto, gerente de Desenvolvimento de Sistemas da Santos Brasil
  • Fabiana Alencar, gerente de TI da Brasil Terminal Portuário (BTP)
  • Juliana Rodrigues, gerente de TI da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (ABTRA)


17:00 – ENCERRAMENTO

  • José Augusto de Castro, presidente executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB)
  • Monnike Garcia, fundadora do Hub Mulheres no Comex e CEO da Labcomex Consultoria de Importação e Exportação para MPMEs e Mulheres

Fonte: Comex do Brasil


Receita Federal zera PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre as importações de GLP


A Receita Federal publicou na última quarta (09) instrução normativa zerando alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins sobre o botijão de gás de cozinha de 13 quilos (kg) de uso doméstico. A medida incide sobre a importação e a receita de comercialização do produto.

Ficam reduzidas a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre o gás liquefeito de petróleo (GLP) que será, posteriormente à operação, envasado em recipientes de até 13 kg e destinado ao uso doméstico, diz a norma.

A medida é adotada em meio à disparada no preço do petróleo em razão do conflito envolvendo Rússia e Ucrânia. A Rússia é o maior exportador mundial de petróleo e derivados combinados, com exportações de cerca de 7 milhões de barris por dia, ou 7% da oferta global.

Na segunda-feira (7/03), os preços atingiram os níveis mais altos desde 2008. O petróleo Brent subiu US$ 5,1, ou 4,3%, para fechar em US$ 123,21 o barril, e o dos EUA (WTI) avançou US$ 3,72, ou 3,2%, encerrando o dia em US$ 119,40 o barril. Durante a sessão, os benchmarks (marcas de referência) atingiram o nível mais alto desde julho de 2008, com o Brent chegando a US$ 139,13 por barril e o WTI, a US$ 130,5.

Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que o gás de cozinha ultrapassou os R$ 100 em todas as regiões do país, variando de R$ 109,40 a R$ 140.

Fonte: Comex do Brasil


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