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Resumo de Notícias da Semana 14

Grupo Pinho
October 3, 2022

Exportações de veículos recuam em março mas registram alta de 12,8% no primeiro trimestre do ano

As exportações de veículos automotores tiveram uma queda de 6,2% no mês de março, comparativamente com fevereiro, com a comercialização de 38,9 mil unidades no mercado externo. No acumulado do primeiro trimestre, os embarques totalizaram 108,1 mil unidades, representando um aumento de 12,8% nas exportações.

Os dados foram divulgados dia 11 pela Associação dos Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea) em São Paulo .Segundo a Associação, no primeiro trimestre do ano passado, foram exportados 95,8 mil veículos e no comparativo com março de 2021 houve um crescimento de 5,8%.

Por outro lado, a Anfavea informou que a produção de veículos automotores aumentou 11,4% em março na comparação com fevereiro, chegando a 184,8 mil unidades. Na comparação com março de 2021, a produção foi 7,8% inferior. No acumulado do trimestre também houve queda ao comparar com o mesmo período do ano passado (-17%).

“Além da questão dos semicondutores, tivemos impactos negativos da onda Ômicron nos primeiros dois meses do ano, por seu alto índice de contágio, e um volume de chuvas e alagamentos acima da média, afetando o deslocamento dos clientes e o funcionamento de várias concessionárias”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.

Segundo os dados, as 146,8 mil unidades de autoveículos vendidas em março representaram alta de 10,9% sobre março e baixa de 22,5% sobre o mesmo mês de 2021, quando foram licenciadas 189,4 mil unidades. No acumulado do ano, as vendas apresentaram queda de 23,2% ao totalizarem 405,7 mil, enquanto no mesmo período do ano passado esse total foi de 527,9 mil.

Fonte: Comex do Brasil

Paulo Guedes revela que estuda uma nova redução do Imposto de Importação para um grupo de 12 produtos

Ao participar na última quinta-feira (07) de um evento virtual promovido pelo banco Bradesco, o ministro da Economia, Paulo Guedes, acenou com uma nova redução do Imposto de Importação.

Em sua intervenção, Paulo Guedes abordou a desoneração das importações e afirmou que o governo pretende promover uma nova rodada de redução de 10% no Imposto de Importação, mas ressaltou que a medida depende de acordo para o corte adicional que fará o desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aumentar de 25% para 33%.

De acordo com o ministro, 12 produtos devem ser contemplados com a redução das tarifas de importação. “Vamos abrir a economia respeitando nosso parque industrial. Se o outro governo for social democrata, ele que aumente os impostos. Para o próximo mandato, a prioridade é a reforma tributária no primeiro dia de trabalho”, explicou.

No início do mês, o governo prorrogou, por 30 dias, o corte de 25% no IPI. De acordo com Guedes, a equipe econômica queria elevar a redução para 33%, mas a medida foi travada porque os governadores não concordaram em reduzir o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel.

“Os governadores não reduziram o ICMS do diesel, como se comprometeram a reduzir. Zeramos o imposto do diesel do nosso lado e os governadores não fizeram do lado deles”, afirmou.

Fonte: Comex do Brasil

Brasil negocia com EUA mais acesso a fertilizantes do Irã, diz chanceler em audiência pública no Senado

O Itamaraty continua negociando com o chefe do Departamento de Estado dos EUA, Anthony Blinken, uma trégua que permita a compra, por parte de empresas brasileiras, de fertilizantes do Irã. Essas negociações são necessárias porque os EUA impuseram sanções contra o Irã, e por isso as empresas brasileiras não se sentem seguras para adquirir fertilizantes iranianos — negócios com o Irã podem levar a punições por parte dos EUA a qualquer empresa que negocie uma série de produtos com essa nação asiática. Foi o que informou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado nesta quarta-feira (6).

O acesso aos fertilizantes iranianos pode ser uma via para que o Brasil não dependa do fornecimento de fertilizantes da Rússia, país responsável por quase um terço das importações brasileiras desse insumo. Isso porque a guerra da Rússia contra a Ucrânia limitou essas importações e o país governado por Vladimir Putin passou a sofrer sanções do Ocidente. Por outro lado, conforme ressaltou Carlos França, o Irã possui um grande estoque de fertilizantes e tem a intenção de vender esse insumo para o Brasil.

No Irã há um grande excedente de fertilizantes, mas os importadores brasileiros têm dificuldades para negociar. Na prática, o que fazemos com o Irã é um escambo, porque depositamos os recursos numa conta no Brasil, que é usada pelo Irã na compra de insumos médicos e alimentos. Por isso negociou com os Estados Unidos uma trégua temporária nesse embargo, para que empresas brasileiras possam negociar com o Irã sem sofrer represálias dos Estados Unidos. Os fertilizantes iranianos inclusive facilitam às empresas brasileiras atender melhor os mercados europeus e o dos próprios Estados Unidos. Vocês se lembram que há alguns anos até a Petrobras temeu abastecer um cargueiro iraniano atracado em Santa Catarina devido à possibilidade de represálias norte-americanas — disse o chanceler.

A presidente da CRE, senador Kátia Abreu (PP-TO), disse que é “um absurdo” o Brasil, nas condições que possui, ter dependência externa de fertilizantes.

É impressionante a hipocrisia aqui em torno dos fertilizantes. Temos água, solo, temperatura e tecnologia de ponta, mas não podemos produzir fertilizantes. Impomos uma insegurança alimentar monstruosa a nós mesmos ao não termos o principal insumo, que é jogar tudo na terra com a tecnologia que possuímos, mas sem fertilizantes. O ambientalismo é chave para o Brasil, mas desconsiderar a autonomia nos fertilizantes é complicado. Sem comida não se vive, não podemos fingir que nada está ocorrendo — protestou a senadora.

Por iniciativa de Kátia Abreu, a CRE realizará uma audiência pública em breve sobre a questão dos fertilizantes, buscando reunir representantes do governo e da sociedade civil. Ao responder à senadora, Carlos França destacou que, além de abrir a janela de negociações com o Irã, o Brasil também vem negociando a compra de excedentes de fertilizantes do Canadá, da Nigéria e do Marrocos.

Fonte: Comex do Brasil

Câmara analisa projeto de lei destinado a estimular exportação de produtos de alto valor agregado

Um projeto de lei tramita na Câmara dos Deputados com o objetivo de estimular a exportação de produtos de alto valor agregado fabricados no País, como aeronaves e equipamentos eletrônicos.

De número 554/22, o projeto de lei cria o Programa de Exportação de Bens Nacionais de Alto Valor Agregado (Proexalto), com o objetivo de criar mecanismos para a concessão de crédito, equalização de taxas de juros e seguro de crédito ao setor. O deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA),  autor do projeto, afirma que a proposta visa ampliar as opções dos exportadores por financiamento.

As ações do Proexalto serão bancadas por um fundo, chamado de Fiexalto, que será formado pelo recebimento, durante 10 anos, de 20% da receita de dividendos e juros sobre o capital do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). O Fiexalto será gerido por um banco federal.

Outro bancos que aderirem ao programa poderão criar versões do Fiexalto, com dividendos do BNDES, além de recursos do orçamento da União e títulos públicos federais. O projeto prevê ainda a criação de outros dois fundos para captar recursos no mercado e destiná-los ao financiamento de longo prazo e à garantia às operações financeiras feitas pelos exportadores.

Fonte: Comex do Brasil

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