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Em um novo levantamento realizado na última semana pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a movimentação de cargas no setor portuário cresceu 9,4% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a agência, os portos organizados, terminais autorizados e arrendados movimentaram 591,9 milhões de toneladas no período.
O destaque foi o minério de ferro, que movimentou 171,8 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 12% em comparação ao mesmo período de 2020. Em segundo lugar, veio o petróleo, cuja movimentação cresceu 8%, somando 97,2 milhões de toneladas.
As informações constam do painel Estatístico Aquaviário da Antaq.
Em menos de uma semana, o Porto de Paranaguá bateu recorde de movimentação da empresa de tráfego marítimo MSC Ajaccio ao receber o navio Yang Ming com capacidade para 12,7 mil TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés).
O recorde anterior, foi referente a movimentação da embarcação. Com 3.549 movimentos, um único navio operou um total de 5.970 TEUs.
Vale lembrar que os contêineres são utilizados no transporte de 95% das cargas gerais movimentadas em navios pelo mundo. Hoje, a maior embarcação desse tipo no mundo tem capacidade de carga de 21.413 mil TEUs
O maior canal de comércio dos Estados Unidos com a Ásia está congestionado Com o maior número de navios porta-contêineres desembarcando em mais de seis meses, o maior canal de comércio dos Estados Unidos com a Ásia está congestionado.
Cerca de 37 navios estavam ancorados na última semana para atracar nos portos de Los Angeles e Long Beach, na Califórnia. A alta demanda, sendo o maior número desde o início de fevereiro, ameaça atrasar ainda mais o transporte de mercadorias, reduzir as margens de importadores americanos e aumentar os preços para consumidores.
A espera média por espaço para atracar está em 6,2 dias, em comparação com 5,7 no fim de junho, de acordo com dados do porto de Los Angeles. Esse número atingiu o pico aproximado de 8 dias em abril.
O fechamento de um terminal no terceiro porto de contêineres mais movimentado do mundo é o mais novo sinal de que uma nova turbulência no transporte marítimo mundial pode ocorrer. Tudo isso após um trabalhador testar positivo para a variante Delta de covid-19 e 2 mil portuários estarem em isolamento.
Com uma fila de 350 navios, o preço do frete e o tráfego de embarcações foi afetado no local. As escalas estão sendo desviadas e o processamento das cargas está mais lento devido às medidas de desinfecção mais rígidas sob a política de “tolerância zero” do coronavírus da China.
Os principais grupos de transporte marítimo internacional alertaram seus clientes sobre atrasos e ajustes de rota. Pelo menos 14 navios operados pela CMA CGM, cinco navios Maersk e quatro navios Hapag-Lloyd decidiram pular Ningbo, enquanto dezenas de navios estão ajustando seus horários, segundo as empresas de navegação.
Na última semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional uma resolução do Senado Federal que reduz as alíquotas interestaduais de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para bens importados.
Na resolução, o Senado fixou a alíquota interestadual do ICMS em 4% para bens e mercadorias de origem estrangeira, o mesmo valendo para bens industrializados no país com conteúdo de importação superior a 40%.
A norma anterior sobre o tema, a Resolução do Senado Federal 22, de 1989, havia fixado as alíquotas em 12% para os estados em geral e em 7% para casos especiais elencados na norma.
A partir dessa decisão, permanece o incentivo para as operações com mercadorias importadas. A expectativa é que se evite a disputa dos estados pela atratividade de incentivos fiscais, trazendo segurança jurídica aos consumidores e contribuintes.
Na última semana, o governo federal anunciou que vai reduzir a zero as tarifas de importação de 322 máquinas e equipamentos industriais sem fabricação nacional, através do programa ex-tarifário.
Esses bens seriam tributados entre 14% a 16%. Esses produtos serão utilizados em projetos que envolverão investimentos de US $3,169 bilhões, principalmente nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. Somente em importação de equipamentos serão gastos mais de US $453 milhões.
Os principais setores onde serão feitos os novos investimentos serão os de energia (67,95 %), bebidas (11,85%), bens de capital (6,10 %), alimentício (4,47%), e autopeças (2,54%).
Em entrevista para o jornal Gaúcha ZH, o Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, disse que é preciso implementar medidas que incentivem a retomada da atividade econômica. E nesse retomada, a redução dos custos será a prioridade, completou o ministro.