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A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex/ME) disponibilizou na última semana um estudo de benchmarking internacional que visa verificar a prática de inserção de serviços em regimes aduaneiros especiais de processamento para exportação.
Pelo estudo, foi possível observar que 10 membros do G20 – Alemanha, Itália, França, Reino Unido, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Argentina, México e União Europeia – adotam regimes aduaneiros especiais, como Drawback, Recof e Recof Sped.
Esses mesmos países também possuem modelos de tributação geral organizados sob a lógica de um Imposto sobre o Valor Agregado (IVA).
O trabalho foi realizado no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério da Economia e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), tendo como escopo os países do G20 – Bloco formado pelas maiores economias do mundo.
Em um novo levantamento divulgado pelo ComexStat, os países dos Emirados Árabes Unidos foram os responsáveis por 93% das importações das rações brasileiras. O Brasil exportou mais de 80 mil toneladas de ração animal, resultando em US$ 34 milhões. Os maiores importadores foram os Emirados Árabes, gerando uma receita de US$ 25 milhões, responsável por 93%. Em seguida vem o Barein com 7%, US$ 2 milhões.
A produção de ração animal nos primeiros seis meses de 2021 no Brasil teve um aumento de 5,2%, quando comparado ao mesmo período de 2020 de acordo com dados divulgados pelo Sindirações – Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal. O total produzido foi de 39 milhões de toneladas para os segmentos de aves, bovinos, cães e gatos, equinos, peixes e outros.
O CEO da Maersk, Søren Skou, apelou por meio do Linkedin, na última semana a eliminação de todos os navios movidos a combustíveis fósseis até meados da próxima década. A mensagem foi dirigida aos reguladores marítimos.
A Maersk encomendou, nos últimos meses, os primeiros porta-contêineres movidos a metanol verde do mundo, com combustível duplo. Em dezembro de 2018, a empresa apareceu como a primeira grande empresa de navegação a se comprometer a ser neutra em carbono até 2050.
Skou sugeriu que tanto um imposto global sobre o carbono quanto uma data final para navios movidos a combustíveis fósseis enviariam um forte sinal ao ecossistema de navegação, incluindo estaleiros e produtores de combustível. Ele é a favor de um imposto sobre o carbono de até US $450 por tonelada de combustível.
As vendas externas de barcos e iates fabricados no Brasil devem repetir o bom desempenho do ano passado e crescer dois dígitos em 2021. De acordo com a Associação Brasileira de Construtores de Barcos e Implementos (Acobar) as exportações do produto nacional cresceram 10% em 2020 em comparação ao período anterior.
O mercado brasileiro de barcos cresceu 20% em 2020 em relação a 2019, conforme a entidade. A expectativa é de que as vendas continuem em alta ao longo de 2021.