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Conhecido pelas águas escuras e extensão de quase 1.700 km, o Rio Negro alcançou a marca de 13,59 metros e a seca de 2023 já é a pior da história em Manaus.
Os dados foram obtidos nesta segunda-feira (16) pelo porto da capital amazonense, que monitora o ritmo de subida e descida das águas.
Diante desta calamidade, uma das maiores operadoras de cabotagem (transporte de cargas de um porto a outro) para Manaus, a Aliança Navegação e Logística Ltda, anunciou a paralização de serviços para a capital amazonense. Em um trecho do comunicado publicado no site da empresa diz:
“A profundidade do Rio Amazonas, nos pontos críticos de passagem, atingiu um nível que inviabiliza a continuidade das operações marítimas dos serviços ALCT 1 e ALCT 3 em Manaus” diz o comunicado.
Ainda de acordo com o comunicado, as cargas que estão a bordo dos navios Sebastião Caboto /338N (SECAB), e Fernão de Magalhães/339N (FERMA), com destino a Manaus, serão descarregadas na Vila do Conde (14 de outubro) e Pecém (12 de outubro), para as cargas nesses navios não há previsão de reembarque, sendo necessário aguardar a retomada do serviço.
O navio Log-in Polaris/100N (Lipol) também não atracará em Manaus e seu plano de contingência será comunicado.
De acordo com a empresa, não há previsão de retorno do embarque em navios para cargas com origem a Manaus, havendo alternativa via transporte rodo-fluvial-navio.