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A Embrapa Pesca e Aquicultura, em parceria com a Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR), viabilizou junto ao Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços a implementação do regime aduaneiro de drawback para as exportações de tilápia. Esse regime consiste em um incentivo fiscal à exportação que permite a importação ou a aquisição no mercado interno, desoneração de tributos (II, IPI, PIS, Cofins e ICMS), de insumos a serem empregados na produção de bens destinados à exportação.
Isso porque, o Brasil exporta apenas 0,24% da produção total de tilápia. O elevado custo de produção constitui um dos principais gargalos à exportação, o qual torna o preço da tilápia brasileira menos competitivo do que o de outros países.
O Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, está realizando a construção da terceira pista ao terminal internacional que atende Curitiba. A obra pode facilitar a logística do Paraná, já que está sendo projetada para ter 3 mil metros de comprimento e também para ter maior capacidade para receber e enviar cargas.
“Essa obra vai impulsionar, ainda mais, o agronegócio paranaense. Hoje muitos produtos já são exportados por via aérea em função das suas características. A terceira pista, que será mais longa que as duas atuais, vai permitir que aviões maiores, inclusive cargueiros, possam operar no Afonso Pena”, afirmou o presidente do Sistema Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette.
Ele cita como exemplo a venda de tilápias para os Estados Unidos. Semanalmente, uma carga com cerca de 800 quilos de filé resfriado do peixe sai das cooperativas localizadas no Oeste do Paraná com destino a Miami.
O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) emitiu a Licença Ambiental de Instalação (LAI) para que a empresa Portonave inicie a obra de melhorias no cais de atracação do Terminal Portuário de Navegantes. A obra representa um investimento de R$ 500 milhões e será fundamental para modernizar os berços de atracação do porto, para assim receber navios maiores, e também aumentar a sua produtividade.
“Trata-se de um empreendimento comprometido com a preservação ambiental da região portuária, e que representará um importante avanço para o desenvolvimento social e econômico do estado”, afirmou o presidente do IMA, Daniel Vinicius Netto.
A logística marítima no comércio mundial está tendo dificuldades para setores exportadores como café, carnes e frutas, outros produtos semiprocessados ou que dependem de câmaras frias. Da falta de meios a preços explosivos dos fretes, o modal global está sob tempestade perfeita, diz jornal americano Money Times.
No geral, segundo dados da Bloomberg, atualmente a taxa de locação de um contêiner está 200% mais alta que no mesmo período de 2020, lembrando que no início da pandemia o problema também havia se manifestado.
Depois de duas semanas fechado, o terminal de Meishan, no porto de Ningbo, na China, foi reaberto nesta última semana. De acordo com informações da agência de notícias operacional Bloomberg, a reabertura já traz certo alívio para as cadeias logísticas que passam por um momento bastante complicado.
Este é o segundo porto mais movimentado do mundo e o terceiro para cargas transportadas em contêineres. O terminal ficou fechado em função da confirmação de um caso de Covid-19 entre seus colaboradores.
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O retorno ainda é gradual, porém, funcionários do porto acreditam que "muito em breve" a totalidade dos serviços deve ser restaurada.