Logística

Transporte aéreo de cargas é afetado pela tomada de posse do Talibã no Afeganistão

Grupo Pinho
October 3, 2022

A principal rota de tráfego aéreo entre a China e Europa está comprometida depois que o Talibã tomou o poder no Afeganistão. As companhias aéreas estão direcionando os aviões ao redor do país para evitar que as aeronaves sejam abatidas pelo grupo islâmico.

De acordo com autoridades da aviação do país, o controle do tráfego aéreo foi entregue aos militares, e, que os aviões “voarão em um espaço aéreo não controlado por sua própria conta e risco”, de acordo com um comunicado aos pilotos.

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As companhias United Airlines, British Airways e Virgin Atlantic já haviam parado de usar o espaço aéreo do Afeganistão depois de 9 representantes do grupo extremista entrarem no palácio presidencial em Cabul, no último final de semana.

Pelo site de rastreamento de voos, FlightRadar24, é possível ver o espaço aéreo da região sendo contornado pelas aeronaves. Para ver em tempo real, clique no site


(imagem: FlightRadar24)

Os voos comerciais com destino ao Afeganistão também foram afetados pelo caos no local. A Emirates suspendeu os voos para a capital do Afeganistão, Cabul, até novo aviso, disse a companhia aérea em seu site oficial.

A Korean Air Lines disse que alguns de seus voos de carga estavam usando o espaço aéreo afegão, embora seus voos de passageiros não.

“Devido à situação no Afeganistão, estamos voando nos voos de carga em altitudes mais elevadas”, disse um porta-voz. “Estamos monitorando de perto a situação e planejamos rever a mudança de nossas rotas, se necessário.”

A China Airlines, de Taiwan, disse que está de olho na situação e que ajustará as rotas dos voos de acordo com as instruções do espaço aéreo dos EUA e da UE. 

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Os militares dos EUA suspenderam temporariamente as operações aéreas no aeroporto de Cabul enquanto as tropas norte-americanas tentam retirar os afegãos da pista de pousos e decolagens, disse um oficial de defesa dos EUA à CNN.

A suspensão deve durar “enquanto nos certificamos de que o campo de aviação está seguro”, disse o oficial em entrevista à Reuters.

O perigo de sobrevoar zonas de conflito é iminente, e já possui um passado histórico, quando aviões de outros países que estavam passando pelo local foram abatidos por mísseis.

Em 2020, um jato da Ukraine International Airlines foi abatido pelos militares do Irã, matando 176 passageiros e tripulantes. Já em 2014, um avião da Malaysia Airlines foi abatido matando todas as 298 pessoas a bordo.


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